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“Não é uma peça de teatro. Não é um concerto. Não é bem o que parece e parece que não é bem o que não é. Tem jeito de gingão, eterno errante, vadio caminhante. Não é concerto, não. Gato em soleira de porta, espreguiçando-se ao sol. Doce far-niente. A pausa é o equilíbrio do movimento. Todos por um, um a um. Que são cinco. E traz um amigo também. E vira o copo. Cuidado com o corpo, que já não está novo. Mais um salto, mais uma voltinha. Quem não salta, não é da malta. E salta saltarico, e salta saltarico, olé, olé. Para saltar é preciso tirar o pé do chão. E chão rima com coração. Oh dor indizível esta que arde e só se vê com óculos 3D. Coração sem dono é como cão sem trela: mais feliz só roendo osso. Ai que não posso! Concerto? Olha que não é… Dá cá um abraço que já não te vejo desde ontem! Festejemos pois, que a festa está bonita, pá.”

 

NUNO PINTO | clarinetes (Si b e Mi b), percussões e voz

JOSÉ RICARDO FREITAS | clarinete, percussões e voz

LUÍS FILIPE SANTOS | clarinete, percussões e voz

TIAGO ABRANTES | clarinete baixo, percussões e voz

 

LUÍS FELIPE SANTIAGO | percussões e voz

 

            

 

Prepare-se para uma viagem inaudita onde a voz e o canto se unem com o objetivo de assumir a harpa como instrumento solista, versátil e que serve que nem uma luva a alma musical portuguesa. Neste espetáculo,  a artista dirige-nos um verdadeiro convite à redescoberta dos cânticos da Beira Baixa, da cadência do adufe, do lamento do fado e das raízes da poesia árabe do Al-Gharb que a conquistou.

Um concerto fresco e intimista a não perder.

Licenciou-se em Antropologia e Língua Italiana a par dos seus estudos na classe de canto e de harpa no Conservatório Nacional de Música de Lisboa. 

Entre 2006 e 2015 foi vocalista da banda  de world music MU, com quem gravou 2 albuns um dos quais vencedor do Prémio Carlos Paredes 2009. Apresentaram-se ao vivo nos mais conceituados palcos de world music, tais como Festival Folk de Plasencia, Festival de Músicas do Mundo de Sines, Sufi Sutra na Índia ou Penang world Music Festival na Malásia.

Além de ter acompanhado na harpa, diversos intérpretes, entre os quais, a cantora Sofia Escobar, Helena Madeira compôs bandas sonoras para eventos nomeadamente, o espetáculo do Castelo na Feira de Silves 2017.

Conta já com dois álbuns de originais, onde propõe a harpa como a rainha soberana da composição, e além de ter atuado na Península Ibérica, levou os seus álbuns ao Brasil e a Cabo Verde.

A par do seu percurso de compositora, Helena Madeira é diretora Artística do Festival de Harpa do Algarve e, enquanto professora de canto e de iniciação à harpa,  desenvolveu diversos projetos dedicados aos mais novos, dentro do PEEA (programa de educação estética e artística da Direcção-Geral de Educação) e do Plano Nacional das Artes. Narração de contos e lendas, que visa dar a conhecer este instrumento tão mágico, ao mesmo tempo que explora com os mais novos o imaginário das lendas de mouras encantadas do Algarve.

 

            

Contos Nordestinos…

Com base na obra de A.M. Pires Cabral Contas Nordestinas – O Diabo veio ao enterro

Esta produção pretende perpetuar junto das “velhas e novas” gerações o maravilhoso da memória de Trás-os-Montes.

Em Contos Nordestinos a Filandorra coloca em cena o microcosmos da aldeia nordestina, feito de elementos estruturantes da sociedade rural – o pão, a água, a lã, os valores e comportamentos, as superstições, a morte… sob a batuta do Tio Zé das Candeias, que nas palavras do autor, é “um compère muito sui generis que encarna o papel quase demiúrgico de guardião da memória e dos usos da aldeia. São contas (modo rural nordestino de dizer contos, histórias) de riso e de choro, de sangue e de cio, de afronta e de vingança, onde os instintos irrompem poderosamente”. Fugindo à tentação do naturalismo fácil, a encenação “prefere adotar uma abordagem simbólica feita do maravilhoso e de mágico, em marcações rápidas e precisas, sublinha a música popular autêntica, que convém singularmente ao texto, formando com ele um todo harmonioso”. 

O espetáculo está repleto de histórias felizes de namoro e sedução, de encontros, onde a sensualidade dos braços durante as cegadas de Verão se sobrepõe ao pudor, de desencontros, quando o sexo sem amor conduz ao adultério e provoca o homicídio e também de histórias de bruxas, que continuam a alimentar a oralidade e circulação da palavra nas nossas aldeias. 

 

    

Uma ponte musical com melodias tradicionais de ambos os lados “La Raya” entre Espanha e Portugal.

“Músicas da Raya” é um projeto que resgata melodias populares da tradição oral dos dois países e demonstra que nas terras de La Raya as fronteiras se diluem. O recital baseia-se numa extensa digressão pela música vocal e instrumental de «La Maya, mergulhando na essência da nossa rica tradição musical. 

Através das experiências musicais e da extensa carreira teatral de Luis Antonio Pedraza e do português Paulo Meirinhos, conseguem levar melodias tradicionais ao ouvinte com respeito e fidelidade à tradição e cultura herdadas dos ancestrais de “La Raya”.


        

Fernando Alvim é um locutor e apresentador de TV português. Foi o fundador do Festival Termómetro Unplugged, que celebrou, em 2019, 25 anos de existência. Fundou em 2002 a empresa Cego surdo e Mudo. É também criador da Revista 365, dos Monstros do Ano, da Regata de Barquinhos a Remos, do torneio de Padel e Golfe para Nabos, do Festival Idiota, dos Prémios Novos, entre muitos outros eventos. Foi também fundador do programa televisivo 5 Para a Meia-Noite, em 2009, onde juntamente com Filomena Cautela, Luís Filipe Borges, Nilton e Pedro Fernandes se manteve até 2011. Atualmente, apresenta diariamente a Prova Oral na Antena 3. 

   
 
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Natural do concelho de Vila Pouca de Aguiar, Miguel Ângelo, também conhecido por Dj Faíca, iniciou a sua carreira no ano de 2009 no já extinto bar Muletas. A sua carreira exponenciou-se em 2013 quando foi convidado a residente na conhecida discoteca Andromeda onde mostrou toda a sua versatilidade e qualidade musical. De ouvido apurado, solidificou os seus sets musicais nos últimos anos ao estilo house music onde se mostra mais confortável, dando aos festivaleiros todas as condições para uma grande noite de diversão.

 

   

A Charanga Algazarra é um grupo musical que teve início por músicos da Banda Musical de Monção que ao longo dos anos se foi transformando em uma animada e vibrante charanga, com uma essência voltada para a animação de rua e transmissão de boas energias. Com instrumentos de sopro e percussão, a Charanga Algazarra passou a apresentar-se em diversas localidades, levando alegria e boas vibrações por onde passam. 

As suas atuações são marcadas por performances contagiantes, interação
com o público e músicas animadas que não deixam ninguém parado.

 

         

2023

Barrela de Jales | Companhia de Teatro Filandorra

17 julho | 21h30

 

A Companhia de Teatro Filandorra irá apresentar, a divertida comédia “Histórias da Vermelhinha” de Bento da Cruz, uma adaptação dos contos “proibidos” da tradição oral das terras do Barroso que Bento da Cruz reproduziu na obra com o mesmo nome.

Esta peça realça a riqueza do mundo rural do tempo dos nossos avós e as suas tradições recuperando o encanto dos contos populares do tempo “de menino e moço” do escritor que alegravam as noites de inverno à lareira e alimentavam a “coscuvilhice”. 

Vreia de Jales | Orfeão Terras de Aguiar

18 julho | 21h30

 

O Orfeão Terras de Aguiar é um coro amador constituído por pessoas de várias localidades do concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Foi fundado no ano de 2007 e a sua legalização formalizada por escritura pública e 7 de Fevereiro de 2008, Propõe-se contribuir para o desenvolvimento cultural dos seus elementos, que provêm de diversos setores de atividade, e da população aguiarense.

Cultiva todas as formas de música coral polifonica, incluído no seu repertório a música popular portuguesa e a música polifonica, clássica e /ou contemporânea.

Fez a sua apresentação pública na cerimónia de abertura do ano letivo em Setembro de 2007 no cine teatro de Vila Pouca de Aguiar.

As suas atuacões tem-se traduzido na participação em sessões solenes de atos culturais relevantes, dentro e fora do concelho.

A primeira saída do concelho em Abril de 2008 foi a sua participação em Cinfães do Douro no “Abril Cultural, uma organização do Coral Etnográfico de Cinfães”, Foi sua iniciativa a organização e participação nos Encontros de Coros de Música de Natal que já fez a sua 8ª edição, e os “Concertos da Primavera” realizados em Abril/Maio, com a participação de corais consagrados. Destacamos o Coral Polifónico de Pedroso /Gaia. O Coral do Ateneu Desportivo e Cultural de Leiria, o Coral da Cidade de Vila Real, o já referido Coral etnográfico de Cinfães, Coro Amigos da Música da Assoc.Cultural Amicita de Espinho e a Escola de Música Osnabruk de Valpaços.

Em Novembro 2010, participou em Pedroso/V.N de Gaia, no Encontro Ibérico de Musica de Coral juntamente com mais 5 corais portugueses e espanhóis,

Em Janeiro de 2012 realizou, através da Rádio Clube Aguiarense, um concerto para as comunidades Aguiarenses disseminadas pelo mundo.

No concelho tem realizado vários Concertos quer de Natal, quer outros de carácter cultural.

No ano 2017 realizou pela 1.ª vez a apresentação do Musical da Paixão de Cristo e Oratória nos Arcos de Valdevez e repetidamente noutras localidades.

Realizou e apresentou também pela 1ª vez o auto da Paixão na igreja Paroquial em Vila Pouca de Aguiar.

Colaborou no ano 2018 na Via Sacra em Vila Real em conjunto com o grupo de teatro a Filandorra.

Colaborou no ano 2019 na representação do Auto da Paixão na sede do concelho de Vila Pouca de Aguiar em colaboração com a comunidade aguiarense.

Tem realizado variados concertos, especial colaboração na missa para os idosos.

Relativamente ao traje usual sobressaio preto e verde evocando as cores do nosso Município.

Retomou a sua atividade em Janeiro 2022.

Atualmente é constituído por 35 elementos e dirigido pelo Professor Marco Aurélio.

Cerdeira de Jales | Aguavelames – Grupo de Fados

19 julho | 21h30

 

Grupo de Fados Aguavelames começou com uma brincadeira dentro da Associação Aguavelames, numa das atuações do Grupo de Cantares.

Como um dos elementos gosta de cantar fado, e outros tocavam viola, daí, foi apenas um passo para se iniciar a formação de um grupo.

A  Associação adquiriu uma guitarra portuguesa e a partir desse momento, o fado passou a ser levado mais a sério mas, sem qualquer profissionalismo,  sim por carolice.

Neste momento, o elenco é composto por 2 guitarras, 3 violas e um fadista.

As atuações que levamos a efeito, têm sido bastantes mas dentro do nosso Distrito.

Quintã de Jales | Acrepes – Grupo de Cantares

20 julho | 21h30

 

A Acrepes (Associação, Cultural, Recreativa, Estudantil de Pedras Salgadas),foi fundada a 17 de Maio de 1993. Além do grupo de cantares conta também com um Grupo Folclórico, composto por 43 elementos e o Grupo de Cantares Regionais e populares 25 elementos.

 Ao longo destes 29 anos já foi distinguido com vários prémios, entre eles em 2005, como o melhor Grupo Folclórico e de Cantares em animação para o turismo sénior, pelo Inatel.

Organiza anualmente encontro de Cantadores de Reis/Janeiras, Desfile de marchas de S. João, Festival de Folclore, além de animar festas e romarias. 

O objetivo da Acrepes, continua a ser a divulgação das nossas tradições.

Campo de Jales | Sunset no Parque com DJ Mindo Costa

21 julho | 18h

 

Nascido a 17 de Outubro de 1992, transmontano com muito orgulho, viveu toda a sua vida na Vila de Pedras Salgadas, de nome artístico DJ Mindo Costa começou a sua carreira aos 17 anos.

Sem género musical certo, este DJ tem um estilo diferenciado e inovador, oferece ao seu público dança e divertimento, onde se vê sorrisos de todas as idades, misturando gerações.

Desde os pequenos palcos aos grandes palcos, já partilhou palco com centenas de artistas nacionais, bem como diversos artistas internacionais. Sempre a melhorar a sua performance, nunca deixa ninguém indiferente à sua mùsica.

 

Raiz do Monte | Academia Dança D’ Aguiar 

22 julho | 21h30

 

 Academia Dança D’Aguiar é a escola de dança de Vila Pouca de Aguiar, aberta há 9 anos com as modalidades de Ballet, Hip Hop e Modern’ Jazz que irão ser apresentadas neste festival.